Onde tu vês a ventura...
Dos sonhos enjaulados da alma...
A figura frágil dos sentimentos...
Os afagos perdidos no tempo...
O santuário de teus sonhos...
A agarrar-se em idéias...
Fragmentos abalados pelo vento...
De teus apelos embaraçados...
Não sabes ó espelho quebrado
Que em tuas entranhas sepultas
Uma lágrima tímida e sofrida
Uma gota de sangue ferida
Mentes a mim... Mentes num riso
Mascarado...
Tua paz... Tristonha e lânguida...
Na sombra de um amor amarelado...
A mim não enganas...
Sou teu riso embaçado...
Teu reflexo externo...
Teu eu... Teu ego...
Intimo amigo...
Responda-me...
Partilhe teu grito...
Desesperado.
MARISA ZPS